lunes, 22 de septiembre de 2008

Desmond Tutu adere à Marcha Mundial



O Reverendísimo Desmond Mpilo Tutu (Klerksdorp, Transvaal, África do Sul 1931) é um clérigo e pacifista sul-africano que adquiriu fama internacional durante a década de 1980 por causa de sua oposição ao Apartheid. Tutu foi o primeiro sul-africano negro em ser eleito e ordenado como Arcebispo Anglicano de Cidade do Cabo (África do Sul), e depois Primado da então Igreja da Província de África Meridional (atualmente Igreja Anglicana de África Meridional). Foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz em 1984.

Se lhe adjudica a acuñación do qualificativo Nação do Arco íris para descrever metafóricamente à África do Sul posterior ao Apartheid (em 1994 com o triunfo do ANC). A expressão se incorporou desde então para descrever a diversidade étnica de África do Sul.


Nascido o 7 de outubro de 1931 na população sul-africana de Klerksdorp, emigrou com sua família aos 12 anos para Johannesburgo. Ainda que queria ser médico, orientou sua educação ao ensino devido a que sua família não podia pagar-lhe estudos mais custosos. Licenciou-se em 1953 na Universidade Bantú de Pretoria, sendo posteriormente professor de secundária no Instituto Bantú de Johannesburgo, onde esteve até 1957. Aquele ano demitiu de seu cargo, denunciando a precariedade do ensino para os negros. Continuou seus estudos de teologia, e em 1960 foi ordenado sacerdote anglicano.


Entre 1962 e 1966 viajou a Londres onde recebeu um master em teologia, retornando posteriormente a seu país. A partir daquele momento realizou conferências denunciando a precariedade da situação dos negros em seu próprio país, e advertindo que a situação de cordialidade entre alvos e negros (baseada na submissão dos segundos) podia estourar em qualquer momento. Em 1972 foi designado vicedirector do fundo teológico de educação do Conselho Mundial de Iglesias, e a sua volta a África do Sul em 1975 foi ordenado bispo da Igreja da Província de África Meridional, o primeiro negro em sua história.

Em 1976 se realizaram os emblemáticos protestos de Soweto contra a obrigação do uso do Afrikaans como língua de instrução nas escolas negras, convertendo-se numa revolta em massa nacional contra o apartheid, revolta na qual Tutu tomou parte ativa, dando suporte ao boicote econômico internacional contra seu país.

Bispo de Lesotho entre 1976 e 1978, foi nomeado esse último ano Secretário Geral do Conselho Sul-africano de Iglesias, continuando assim sua luta contra o apartheid com o acordo de quase todas as igrejas cristãs de África do Sul. Tutu advogou constantemente pela reconciliação entre todos os grupos implicados no apartheid, denunciou constantemente ao governo branco minoritário por sua política racista contra a maioria negra, mas também condenou aos grupos "anti - apartheid" que efetuavam ou propiciavam atuações violentas e terroristas como o Congresso Nacional Africano e diversos grupos de extrema esquerda.

O 16 de outubro de 1984 lhe foi concedido o Prêmio Nobel da Paz por sua constante luta contra o apartheid.

O 7 de setembro de 1986 foi ordenado Arcebispo da Igreja da Província de África Meridional , sendo novamente o primeiro homem negro em conseguí-lo, ocupando seu cargo de Arcebispo de Cidade do Cabo entre aquele ano e 1996. Junto ao fim oficial da política de apartheid, Tutu foi nomeado diretor da Comissão para valer e Reconciliação criada pelo recém eleito Presidente de África do Sul Nelson Mandela. Atualmente faz parte das 18 personalidades mundiais que dão apoio à Aliança de Civilizações. É membro do Comitê de Honra da Coordenação internacional para o Decênio da não-violência e da paz, adere à Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência.

lunes, 8 de septiembre de 2008

SIGNIFICADO DA MARCHA MUNDIAL PARA ÁFRICA


A Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência em seu passo por África e especificamente seu passo por Guiné Bissau, cobrará um especial significado. Muitas são as reivindicações necessárias, e desde esta proposta Mundial devemos considerar as necessidades primárias e impostergables que requer nosso povo: Direitos Humanos, Educação, Saúde, Direitos da Mulher e os Jovens, Desenvolvimento do Campo, Criação de emprego nas Cidades...

A Marcha Mundial se construirá com as iniciativas de organizações, associações e pessoas de Guiné Bissau, por isso te convidamos a aderir à Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência e a contribuir tuas iniciativas para o percurso por Guiné Bissau.