jueves, 25 de diciembre de 2008

Novas adesões em Guiné Bissau

UM TACAL
associação que trabalha nas áreas de cultura, educação e formação profissional de âmbito nacional.
direção eléctronica: unotacal_ong@yahoo.com.br

LGDH - LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS

Organização do âmbito nacional e internacional em defesa dos direitos humanos, muito conhecida e com uma presença muito reconhecida no país e a zona da costa ocidental africana.
direção eléctronica: lgdh6@hotmail.com

OJUBAP
Organização Juvenil do Bairro de Antula de Apoio a População.
direção eléctronica: whaldina@yahoo.com.br

RAJ/BM
Rede de Associações juvenis de Bairro Militar.

MHGB
Movimento Humanista da Guine-Bissau.


As associações que desen aderir à Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência em Guiné Bissau, devem contatar com: Jose Antonio Mendes Pereira, direção eletrônica: josem_gw@yahoo.com.br

domingo, 30 de noviembre de 2008

Marcha pela Paz e Não-Violência será a maior da história


Campanha pela paz e pelo desarme nuclear terá como ponto alto uma marcha mundial que percorrerá mais de 160 mil km e terá 1 milhão de participantes. Já aderiram os prêmios nobel José Saramago, Desmond Tutu, os acadêmicos Eduardo Galeano, Noam Chomsky e centenas de personalidades das artes, esportes e ciências

A maior marcha mundial que a humanidade já teve notícia. Essa é a proposta dos organizadores da Marcha pela Paz e Não-Violência, uma iniciativa que começou com a Ong Mundo Sem Guerras e que foi ganhando corpo com a adesão de centenas de organizações e personalidades. O percurso passará por mais de 100 países nos cinco continentes e contará com a participação direta de mais de 1 milhão de pessoas. "Na fase de preparação, projetamos o percurso em 40 países, o que parecia uma enormidade. Hoje já estamos passando dos 90 países", diz Rafael de la Rubia, idealizador da marcha.

"Esta marcha mundial que hoje lançamos publicamente tem como objetivo básico criar consciência que a única via é a Paz com a metodologia da não-violência para que realmente superemos a pré-história humana", disse de la Rubia na apresentação oficial da marcha, realizada no último dia 15 de novembro, no Parque Punta de Vacas, um espaço dedicado à Paz e Não-violência situado nos pés do Monte Aconcágua, na Argentina, e destino final da Marcha. Ele ressalta que as principais propostas da iniciativa é clamar pelo desarmamento nuclear e exigir dos governantes a retirada de tropas de territórios ocupados.

A marcha já conta com a adesão de centenas de notáveis, entidades, prefeituras e universidades, incluindo Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, que é um das principais referências da luta não-violenta. Outros exemplos de adesões de envergadura internacional são os escritores José Saramago e Eduardo Galeano, músicos como Joan Manuel Serrat, Ana Belén, Juanes, do maestro Zubin Metah, do astronauta Pedro Duque, do ativista de cultura de paz Francisco Mayor Zaragoza, do dramaturgo Augusto Boal, entre outros. Confira alguns depoimentos:

"A Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência é uma maravilhosa idéia, uma digna comemoração ao legado de Gandhi no centenário de seu nascimento. Dificilmente poderia ser mais oportuna, e deve servir como uma fonte de inspiração para aqueles que tratam de cumprir os nobres ideais que a vida de Gandhi simbolizou em formas que são raramente abordadas". Noam Chomsky
"Há conflitos que estão assolando o mundo, principalmente entre países que não têm nenhum desejo de viver como bons vizinhos, seja Israel, Palestina ou Cachemira. É meu sincero desejo que ações como esta nobre marcha inspire a esses países para que reconsiderem seu ódio inato, e escolham a rota da paz pela qual Gandhi caminhou toda sua vida" Zubin Mehta.
"Trata-se de participar na mobilização geral da luta pela paz: é a vida da Humanidade que estamos defendendo, esta de hoje e a de amanhã, que talvez se perca se não a defendemos agora mesmo. A paz é possível se nos mobilizarmos para consegui-la. Nas consciências e nas ruas". José Saramago

A marcha já conta também com a adesão de organizações como a Anistia Internacional, Cruz Vermelha, Avós da Praça de Maio, Opanal (organismo para proscrição de armas nucleares), Rede Internacional de Cientistas pela Responsabilidade Civil (INES), entre outras. Diversas prefeituras e universidades já confirmaram apoio à marcha com o fornecimento de ajuda para alimentação, alojamento e transporte.

O percurso da marcha será realizado entre os dias 2 de outubro de 2009, quando parte da Nova Zelândia, e o dia 2 de janeiro de 2010, quando chega ao Parque Punta de Vacas, aos pés do monte Aconcágua (ver material anexo). Haverá um trajeto básico que começará na Oceania, passará pela Ásia, Europa e África e percorrerá toda a América desde o norte até a cordilheira dos Andes na Argentina. Outros trajetos complementares também farão parte da marcha, alguns dos quais em regiões de conflito como Israel e Palestina, ou quase desabitadas como Artártida, Punta Arenas e Santiago do Chile.

Além do percurso da marcha, a iniciativa também envolve uma campanha de 1 ano, que está em andamento e que já tem diversas atividades programadas. Como principais exemplos, serão realizados três mega-concertos em Praga, Dakar e Santiago do Chile. Para-quedistas russos irão fazer o símbolo da paz no ar. Confrarias de pescadores vão fazer uma marcha pelo mar para cruzar o estreito de Gibraltar. Cineastas irão gravar curta-metragens na passagem da marcha em cada país. "Nosso principal desafio é fazer com que os mais de 6 bilhões de habitantes de nosso planeta tomem conhecimento da marcha mundial e que possam decidir se participam dela", diz Rafael de la Rubia.

Marcha Mundial pela Paz e Não-violência
Início da campanha: novembro de 2008
Partida da marcha: 2 de outubro de 2009 em Wellington, Nova Zelândia
Chegada: 2 de janeiro de 2010 em Punta de Vacas (Aconcágua), Argentina

Site: http://www.marchamundial.org/

Os números da marcha

Continentes: 6 Países: 90Quilômetros: 160.000Duração: 90 díasTransporte: 40 trajetos de trem, 100 trajectos terrestres, 14 trajetos aéreos, 25 trajetos aquáticosEstações: passará duas vezes pelas 4 estações do ano.Passagens em fronteiras: 160Instituições co-organizadoras: 500Instituições colaboradoras e adesões: 3.000Visitas a governos e representantes políticos: 100Centros espirituais: 25Participantes no percurso: 1 milhãoParticipantes virtuais: 10 milhões

viernes, 3 de octubre de 2008

HOJE MAIS DO QUE NUNCA PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA




PAZ CRESCENTE OU DESTRUIÇÃO CRESCENTE

Um sonho acompanhou à humanidade nestas últimas décadas: O desenvolvimento tecnológico nos levaria a uma sociedade evoluída, rica e justa, onde passo a passo os problemas ainda presentes se tivessem resolvido. Imaginamos o 2000 como a época em que as palavras guerra, terror, pobreza, teriam perdido seu significado.
Lamentavelmente, ainda que seja no duro de aceitar, a realidade é diferente ao sonho: vivemos no absurdo das guerras, no terror, no sofrimento e na pobreza material e espiritual. Em algumas nações, onde se vive um período de relativa paz, as vezes a guerra é somente uma palavra escutada em televisão, mas em realidade a guerra é morte, destruição, pobreza, dor, é o fracasso da civilização humana.

AS ARMAS NO MUNDO

Hoje estão em curso mais de 30 guerras. Cada ano morrem por causa das armas 500.000 pessoas, 1.300 por dia, uma por minuto. O gasto militar mundial, notavelmente incrementado nos últimos anos, foi no 2005 a mais de 1 bilhão de dólares. A metade deste gasto foi realizado por Estados Unidos, seguido por Grã-Bretanha, França, Japão e Chinesa. Neste ranking do horror seguem Alemanha, Itália, Arábia Saudita, Rússia, Índia, Coréia do Sud, Canadá, Austrália, Espanha e Israel. O gasto total destes 15 países equivale ao 84 % do gasto militar mundial. Trata-se de cifras absurdas, baste pensar que o vértice do G8 no 2005 destinou só 50.000 milhões para a ajuda a África. Os países industrializados são os principais exportadores de armas ligeiras. Os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas controlam o 88 % do mercado global dos armamentos. Isto significa que as nações que se sentam nas conferências pela paz, são as mesmas que produzem armas e que têm interesses grandísimos em que a paz não se concrete.

A ELEIÇÃO NÃO-VIOLENTA

Em todo mundo se está desenvolvendo um Movimento pacifista e não-violento, que une a pessoas de diferentes raças e religiões, culturas e gerações. É uma nova sensibilidade que compreende que o que sucede num ponto termina influindo sobretudo o resto: pode ter bem-estar e paz, ou para todos ou para ninguém! Este movimento se inspira em Guias espirituais como Mahatma Ghandi, Martin Luther King e Silo, utiliza a não-violência como metodologia de ação: pressionar sobre os governos e os poderosos para que revisem suas decisões, desastrosas. Queremos que o gasto militar se converta em gasto para a paz e o bem-estar. É suficiente o 10% do gasto militar para começar a vencer ao flagelo da fome no mundo. Elegendo o caminho da paz crescente melhorarão as condições de vida nos países mais pobres, prevenindo, ademais, as emigrações a que são obrigados estes povos empurrados pelas necessidades. Nos países mais ricos se investirá nas colunas principais de uma verdadeira civilização, a educação e a saúde, que hoje se movem perigosamente para uma cega privatização. Nascerá uma distenção internacional e uma nova colaboração entre os povos que favorecerá não o choque entre as culturas, senão a convergência das diversidades para a Nação Humana Universal.

lunes, 22 de septiembre de 2008

Desmond Tutu adere à Marcha Mundial



O Reverendísimo Desmond Mpilo Tutu (Klerksdorp, Transvaal, África do Sul 1931) é um clérigo e pacifista sul-africano que adquiriu fama internacional durante a década de 1980 por causa de sua oposição ao Apartheid. Tutu foi o primeiro sul-africano negro em ser eleito e ordenado como Arcebispo Anglicano de Cidade do Cabo (África do Sul), e depois Primado da então Igreja da Província de África Meridional (atualmente Igreja Anglicana de África Meridional). Foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz em 1984.

Se lhe adjudica a acuñación do qualificativo Nação do Arco íris para descrever metafóricamente à África do Sul posterior ao Apartheid (em 1994 com o triunfo do ANC). A expressão se incorporou desde então para descrever a diversidade étnica de África do Sul.


Nascido o 7 de outubro de 1931 na população sul-africana de Klerksdorp, emigrou com sua família aos 12 anos para Johannesburgo. Ainda que queria ser médico, orientou sua educação ao ensino devido a que sua família não podia pagar-lhe estudos mais custosos. Licenciou-se em 1953 na Universidade Bantú de Pretoria, sendo posteriormente professor de secundária no Instituto Bantú de Johannesburgo, onde esteve até 1957. Aquele ano demitiu de seu cargo, denunciando a precariedade do ensino para os negros. Continuou seus estudos de teologia, e em 1960 foi ordenado sacerdote anglicano.


Entre 1962 e 1966 viajou a Londres onde recebeu um master em teologia, retornando posteriormente a seu país. A partir daquele momento realizou conferências denunciando a precariedade da situação dos negros em seu próprio país, e advertindo que a situação de cordialidade entre alvos e negros (baseada na submissão dos segundos) podia estourar em qualquer momento. Em 1972 foi designado vicedirector do fundo teológico de educação do Conselho Mundial de Iglesias, e a sua volta a África do Sul em 1975 foi ordenado bispo da Igreja da Província de África Meridional, o primeiro negro em sua história.

Em 1976 se realizaram os emblemáticos protestos de Soweto contra a obrigação do uso do Afrikaans como língua de instrução nas escolas negras, convertendo-se numa revolta em massa nacional contra o apartheid, revolta na qual Tutu tomou parte ativa, dando suporte ao boicote econômico internacional contra seu país.

Bispo de Lesotho entre 1976 e 1978, foi nomeado esse último ano Secretário Geral do Conselho Sul-africano de Iglesias, continuando assim sua luta contra o apartheid com o acordo de quase todas as igrejas cristãs de África do Sul. Tutu advogou constantemente pela reconciliação entre todos os grupos implicados no apartheid, denunciou constantemente ao governo branco minoritário por sua política racista contra a maioria negra, mas também condenou aos grupos "anti - apartheid" que efetuavam ou propiciavam atuações violentas e terroristas como o Congresso Nacional Africano e diversos grupos de extrema esquerda.

O 16 de outubro de 1984 lhe foi concedido o Prêmio Nobel da Paz por sua constante luta contra o apartheid.

O 7 de setembro de 1986 foi ordenado Arcebispo da Igreja da Província de África Meridional , sendo novamente o primeiro homem negro em conseguí-lo, ocupando seu cargo de Arcebispo de Cidade do Cabo entre aquele ano e 1996. Junto ao fim oficial da política de apartheid, Tutu foi nomeado diretor da Comissão para valer e Reconciliação criada pelo recém eleito Presidente de África do Sul Nelson Mandela. Atualmente faz parte das 18 personalidades mundiais que dão apoio à Aliança de Civilizações. É membro do Comitê de Honra da Coordenação internacional para o Decênio da não-violência e da paz, adere à Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência.

lunes, 8 de septiembre de 2008

SIGNIFICADO DA MARCHA MUNDIAL PARA ÁFRICA


A Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência em seu passo por África e especificamente seu passo por Guiné Bissau, cobrará um especial significado. Muitas são as reivindicações necessárias, e desde esta proposta Mundial devemos considerar as necessidades primárias e impostergables que requer nosso povo: Direitos Humanos, Educação, Saúde, Direitos da Mulher e os Jovens, Desenvolvimento do Campo, Criação de emprego nas Cidades...

A Marcha Mundial se construirá com as iniciativas de organizações, associações e pessoas de Guiné Bissau, por isso te convidamos a aderir à Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência e a contribuir tuas iniciativas para o percurso por Guiné Bissau.