viernes, 3 de octubre de 2008

HOJE MAIS DO QUE NUNCA PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA




PAZ CRESCENTE OU DESTRUIÇÃO CRESCENTE

Um sonho acompanhou à humanidade nestas últimas décadas: O desenvolvimento tecnológico nos levaria a uma sociedade evoluída, rica e justa, onde passo a passo os problemas ainda presentes se tivessem resolvido. Imaginamos o 2000 como a época em que as palavras guerra, terror, pobreza, teriam perdido seu significado.
Lamentavelmente, ainda que seja no duro de aceitar, a realidade é diferente ao sonho: vivemos no absurdo das guerras, no terror, no sofrimento e na pobreza material e espiritual. Em algumas nações, onde se vive um período de relativa paz, as vezes a guerra é somente uma palavra escutada em televisão, mas em realidade a guerra é morte, destruição, pobreza, dor, é o fracasso da civilização humana.

AS ARMAS NO MUNDO

Hoje estão em curso mais de 30 guerras. Cada ano morrem por causa das armas 500.000 pessoas, 1.300 por dia, uma por minuto. O gasto militar mundial, notavelmente incrementado nos últimos anos, foi no 2005 a mais de 1 bilhão de dólares. A metade deste gasto foi realizado por Estados Unidos, seguido por Grã-Bretanha, França, Japão e Chinesa. Neste ranking do horror seguem Alemanha, Itália, Arábia Saudita, Rússia, Índia, Coréia do Sud, Canadá, Austrália, Espanha e Israel. O gasto total destes 15 países equivale ao 84 % do gasto militar mundial. Trata-se de cifras absurdas, baste pensar que o vértice do G8 no 2005 destinou só 50.000 milhões para a ajuda a África. Os países industrializados são os principais exportadores de armas ligeiras. Os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas controlam o 88 % do mercado global dos armamentos. Isto significa que as nações que se sentam nas conferências pela paz, são as mesmas que produzem armas e que têm interesses grandísimos em que a paz não se concrete.

A ELEIÇÃO NÃO-VIOLENTA

Em todo mundo se está desenvolvendo um Movimento pacifista e não-violento, que une a pessoas de diferentes raças e religiões, culturas e gerações. É uma nova sensibilidade que compreende que o que sucede num ponto termina influindo sobretudo o resto: pode ter bem-estar e paz, ou para todos ou para ninguém! Este movimento se inspira em Guias espirituais como Mahatma Ghandi, Martin Luther King e Silo, utiliza a não-violência como metodologia de ação: pressionar sobre os governos e os poderosos para que revisem suas decisões, desastrosas. Queremos que o gasto militar se converta em gasto para a paz e o bem-estar. É suficiente o 10% do gasto militar para começar a vencer ao flagelo da fome no mundo. Elegendo o caminho da paz crescente melhorarão as condições de vida nos países mais pobres, prevenindo, ademais, as emigrações a que são obrigados estes povos empurrados pelas necessidades. Nos países mais ricos se investirá nas colunas principais de uma verdadeira civilização, a educação e a saúde, que hoje se movem perigosamente para uma cega privatização. Nascerá uma distenção internacional e uma nova colaboração entre os povos que favorecerá não o choque entre as culturas, senão a convergência das diversidades para a Nação Humana Universal.

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